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Residência Corpos-paisagens: corpos que atravessam os fluxos da cidade

“Corpos-Paisagens: Corpos Que Atravessam os Fluxos da Cidade” é uma atividade imersiva em que o grupo MEIO convida toda e qualquer pessoa interessada na relação entre dança e cidade e suas possíveis percepções sutis. Para cada edição, seja ela em território virtual, ou mesmo em diferentes zonas de uma cidade, o grupo estabelece parâmetros específicos para a atividade, relacionando-se com o sítio e suas qualidades específicas. Ao mesmo tempo, o grupo oferece alguns estudos já sedimentados de um chão comum de algumas vezes que essa residência foi realizada, bem como insere o fazer da intervenção urbana ‘180’, como uma ação de performatividade e investigação durante a residência. 

 

O intuito da residência, são vários. Espera-se aguçar a ideia de que a cidade tem suas construções, mas também é uma paisagem natural. São debatidas e discutidas referências de outros/outras/outres artistas, que investigam imanências e naturezas várias, citando e discutindo binarismos, que passam por natural e artificial, cultura e natureza, rural e urbano, e por conseguinte, passa-se a incitar outras discussões sociais e políticas cercadas de binaridades e hegemonias. 

 

É instigado também como a noção de sujeito e entorno está intrincada, por isso o termo corpo-paisagem numa junção, pesquisa em constante desenvolvimento para o MEIO. Aqui, muito se pergunta sobre o que é corpo, o que é paisagem, associado à ideia de lugar, singularidade e estudos sobre paisagem nas mais diversas atribuições do conceito: paisagem sonora, paisagem afetiva, paisagem na fotografia, etc. 

 

Não obstante, o grupo também apresenta a intervenção urbana ‘180’, partilha procedimentos técnicos, ferramentas de criação e perguntas dessa intervenção, para que também quem realiza a atividade, tenha a vivência dessa performatividade. Para tal, o grupo compartilha seus procedimentos de prática e criação, trabalha com o material necessário de figurino-cenário proposto para o trabalho, como também estabelece um campo comum de estudo de dança mergulhado em estudos do território e vivências pessoais de cada participante.

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